Não valorizes o corpo
Não sublimes o corpo
este atado de boas ligações
jungido de coisas diminutas
Não inflames o corpo
Afrodisíaco Apolíneo
É breve
Encapuza coisas mais
Não vanglories o corpo
No rosto toda a alma se perfaz
As portas de pedra castanha são luz
No rosto há tudo
Tua graça e tua mesquinhez
Tua lágrima e teu nada
Teu bonito tua bruma teu riso
Mas teu corpo
Uma chama tremelica
Um sopro desespírito
mormente corpo vivaz
Que não diz
Somente corpo
Apenasmente corpo
Não lhe traduz
Exposto
Muito pior
Finge
Revelados pormenores
Que cortesia terás?
Imagem: Audrey Tautou
7 comentários:
...e em tua poesia...tanta beleza, moça. Gostei tanto!
Mas essa foto ta muito precisa, tá n? Q acham?
drummoniana.
o corpo em movimento de exclusão inclusão no poema;
o poema em inclusão exclusão no corpo (diria J.M.Wisnik).
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