domingo, 31 de agosto de 2008

UM PROTESTO!


Os bicos dos meus seios não são as pupilas dos meus olhos!

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Hei de morrer sem outro amor
Sem mais doces deletérios
Pois, menos dia, tive mais flores
[e eram concretas]
Mais flores, menos indiretas
Amor declama as impossíveis coisas
Arranca pele pra mitigar-me o frio das madrugadas
Amor devassa-me mais com os olhos
Não devassa-me com palavras
Canta sem haver timbre
Enxerga aquém do aquário
Perfuma meu canto de dormir
Adocica minha língua...
enquanto lambe os mamilos
Beija até meus devaneios
Absorto pelos seios
Procrastinado, não me sai de mim
Envolvê-lo entre as pernas...
Talvez fôssemos azuis
Não houvessem tantos anseios
Amor precisa de mim
Pois, mais dia, enlaçaremo-nos num cântigo feliz
Nossas bordas e bocas e corpos vermelhos
Pulsando ainda o êxtase dos toques
Infindos
Eternamente...