sexta-feira, 1 de junho de 2012

Pelejo fazer um poema grande
Grande e sisudo
Que atravessasse
Que fosse gordo
e tivesse cheiro de chá
Um poema para Thiê

Faz três horas me reviro
Vejo mar, vejo renda
Vejo mel, vejo casa
de morar
Já vi até o
rosto de Benjamim
Sonhei que corria doidalegre
pelas ruas de Recife.

Fui desistindo
Desperdicei três horas de pensamento
Tô aqui deitada ao pé da cama
O coração que nem geléia de umbu
E o amor tá comendo tudo!

Essa praga que é a felicidade...



2 comentários:

thiê disse...

ei acabei voltando e voltando e voltando aqui. Não tem nada que eu possa dizer que fale mais do que já foi dito e do que é dito todo dia que eu te vejo, todo dia que eu volto aqui. são imagens nossas, nomes nossos, pronomes nossos, tudo isso encaixado na sua delicadeza crua, sua peleja nua de qualquer casaco de pele.

Joana disse...

faça-me uma garapa, Ellenalva...