quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Isto é uma crise, Osvaldo!

Tenho obrigado-me (sem nenhuma veemência) a praticar exercícios de escrita e literatura. Não gostaria de ser mais um metapoema na vasta inscrição do contemporâneo (blár), mas tenho pernas que não sei para que servem, íntimo comando, íntimo comando. Quase nenhuma gente poderá compreender uma crise nassariana. Verdadeiras obsessões nunca serão compreendidas. Eu escrevo. É como um hino. Eu digo: eu tenho história. Isso é belíssimo, subversivamente belíssimo e leviano. Quem acaso disse-lhe: você escreve? Você responde: Deus! Uma crise é uma crise é uma crise. Tem a palavra oscilante guardada dentro. A minha linda professora disse. A minha linda professora possui importantes critérios que eu não estou certa se foram inapelavelmente aplicados. Tenho 22 anos e 22 poemas publicáveis. Você toca-me a alma no mais fundo que a minha alma tem. E eu não digo que há alma rasa como quê. Tenho praticado bastantes desperdícios, como pensar sobre o próprio pensamento. Precisa-se de um novo vício para dar adeus. Preciso parir meu vigésimo terceiro poema. Eu escrevo como quem dorme.

3 comentários:

NAPEA - Ifbaiano Campus Santa Inês disse...

Cacilda! Mirella, Evelina, Corsaletti... Silviano... Não deixe a pós-modernidade fragmentar sua cabecinha, por favor!!!

Ellen Joyce disse...

Rsrsrsrsrs, Ôh, Pitta, disseste tudo! Esse povo ñ me deixar dormir e produzir em paz! E ainda tem Clarice...

Saulo Moreira disse...

Deixa Evelina... fragmetar sua cabeça. Deixa a cabeça fragmentada. Eu estou gritando com esse seu texto. Não parar de se fazer no caos, na potência do caos. Dormir é bom. É bom ficar em casa sem fazer nada.