sexta-feira, 7 de outubro de 2011

"Essa necessidade de fluir, ah, jamais, jamais parar de fluir. Se parar essa fonte que em cada um de nós existe é horrível. A fonte é de mistérios, mistérios escondidos e se parar é porque vem a morte."

Clarice (Um sopro de vida)


Há uma certeza que sobrevive na porta dos fundos de minha cabeça. E penso guardar este pássaro de alegria num campo para refugiados.
Ouço... ouço pequeninas vezes meu ilustre sobrevivente, tem a vozinha minguada: "A poesia nunca morre dentro da gente."
Diga-me... diga-me com toda sua força: isso é mesmo verdade?

3 comentários:

NAPEA - Ifbaiano Campus Santa Inês disse...

Ela, no máximo, agoniza, quando morremos.

Zana Sampaio disse...

não sei se o que eu ouço é uma resposta ou apenas o eco...[lindo e leve, moça!

Guebo disse...

É - A POESIA DO ETERNO FLUXO.