domingo, 5 de fevereiro de 2012

Ângela Pralini

Os poemas
que me estão a escapulir
são tranquilos
e têm olhos perversos;
Dez anéis de agonia

São borras de sangue,
Meus coágulos de culpa...

Os poemas que nunca farei
são as provas indeléveis
de minha psicopatia.

2 comentários:

Unknown disse...

esses poemas que fogem de nós ainda hão de acontecer em alguma palavra vindoura,


bj

Saulo Moreira disse...

oh essa delicadeza que busco e pretendo. vc me enetndi, né?