sábado, 22 de agosto de 2015

Agosto de deus

Todo dia
e não se vê
morre um poema dentro da gente
Cai uma gota para
o pôr-do-sol
É cedo para a morte
porém.

Todo dia
e não se vê
Morre o poema como o sol fenece
Coisa mais besta e triste
é andar por aí cheio de ternura
e quando no papel
vai algo como a chuva e
se sabe,
papel não se pode com água.

Poema, eu te desisto.
E então ele dexiste
Fim

Um comentário:

Anônimo disse...

<3 Lindo, lindo!