O meu medo arrebata esta vaidade estúpida
Que limita, aflige e enfraquece minhas "raízes".
Essa vaidade sugadora que desespera e prolifera escassez.
E percebo, ilesa, que se espalharam pelo chão.
Avulsaram-se as cores pra delinear o branco mórbido da pele.
Sou menos que ninguém.
Se me arrancaram o encantamento daquele brilho tão intenso.
Se me despenco sem mais prévias.E meu alter ego decompõe-se ainda plácido.
Medo sólido derretendo-se no desejo de recompor linhas perdidas
E o roxo fúnebre aparando as primeiras lágrimas
15/03/08
Um comentário:
linda!
adoro o que você faz com as palavras.
tudo cria um novo significado.
;D
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