terça-feira, 22 de abril de 2008


O meu medo arrebata esta vaidade estúpida
Que limita, aflige e enfraquece minhas "raízes".

Essa vaidade sugadora que desespera e prolifera escassez.

E percebo, ilesa, que se espalharam pelo chão.

Avulsaram-se as cores pra delinear o branco mórbido da pele.
Sou menos que ninguém.
Se me arrancaram o encantamento daquele brilho tão intenso.

Se me despenco sem mais prévias.

E meu alter ego decompõe-se ainda plácido.
Medo sólido derretendo-se no desejo de recompor linhas perdidas
E o roxo fúnebre aparando as primeiras lágrimas

15/03/08

Um comentário:

Nina. disse...

linda!
adoro o que você faz com as palavras.
tudo cria um novo significado.
;D