Imagino tua fulana
Imagino tua pra me doer
Não sei se ela nua
Inunda molhada tua barca
Invento fulana seca
Não sei se grita e vibra
no meio da tua cabeça
Invento fulana muda
Não sei se tem flor no cabelo
Invento fulana calva
Não sei o sabor
Da cor do seu cheiro
Amarga fulana, amarga
Fulana, pra mim,
é uma Macabéa triste
É uma Teresa desesperada
Ainda mato fulana afogada
Na lágrima que eu inventei
Essa fulana bem-amada
Ai que dor, que dor mordida!
Praga à fulana, praga
À tua fulana rica!
Nenhuma fulana merece tua dádiva
Eu fiz tua casa
Sou pobre Penélope
Sou o teu desejo
Sonho que mato fulana
Na cama do nosso leito
Imagino tua fulana
Imagino tua pra não morrer
6 comentários:
"...a boa é Fulana."
huahuaha
;)
Amo inventar pra mim fulanas que existem...
Vi esse teu poema lá no blog da Nina e vim ver outras coisas, estou a navegar nestes mares
beijo
Ai, Ellen...quanto ódio nesse coraçãozinho loiro...Minha pequena Ellen Joyce, quem diria? Seja como for, é imerecido.
Um tanto quanto doído e revoltante... Mas ainda assim, lindo. Beeijos e forças.!
nossa...adorei!!!
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