Tu pousarás em mim mais uma vez. Repartirás meu silêncio e serviremo-nos em paz. Lembrar felicidade, lembrar a candura deste deus que nos criou, este das mãos setembrinas, contumaz deus das coisas pequenas. Porque amamos para o mesmo caminho - paciência, temperança, ternura - e uma coisa devagarzinha tem suas perfeições.
Se acaso há cansaço, crio-te auroras. Pensar o riso, não pensar a dor. Pensar a sutileza dessa luz. Casar outono e primavera. Há de ser como saberemos... leve...
"Sei que tudo nosso é liberto e cheio de curiosidade do mundo inteiro, mas meu coração é seu."
Sei
3 comentários:
já tinha deitado quando acordei pra reler isso aqui, e pra lembrar que ser citado indireta e diretamente em qualquer coisa que escreva é surreal. me cita pra fora, em seu texto... vou dormir de novo, te citando pra dentro, em meu peito, tal como deve ser. Sua delicadeza e escrita leve, já não sei o que dizer.
Vcs estão me cutucando de tanta ternurice.
Ei! Vc é de Santa Maria, interior da Bahia, pertíssimo de São Félix? Menina, vc escreve muito bem.
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